domingo, 12 de abril de 2020

ANAMNESE

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AVALIAçÃO E EDUCAÇÃO DO PACIENTE EM DOR

Anamnese  - devo selecionar os exames físicos para cada paciente, ou seja, de acordo com a sua condição e com os relatos que ele me deu. Além disso, não preciso segmentar os exames físicos
Ex: primeiro amplitude, depois teste de força e assim por diante

Por que fazer isso : porque na avaliação tudo é complementar e associado e não segmentado

DEVEMOS SABER O QUE ESTAMOS PROCURANDO E QUAIS ACHADOS SÃO IMPORTANTES.

Em relação a alta do paciente:  fisioterapeuta deve saber aonde quer chegar com o paciente ao invés de em quantas sessão serão feitas.
Por que isso é importante : porque direciona o tratamento, sendo melhor do que o número de sessão, visto que faz com que o paciente tenha com o terapeuta um alinhamento de expectativa.
Para isso, ouça o que o paciente  deseja fazer e assim, você o ajuda a alcançar seu objetivo criando com isso, uma decisão compartilhada

AVALIAÇÃO

Não transforme sua avaliação em um interrogatório porque a avaliação não tem um momento só, ela é e deve ser contínua.
O resultado da avaliação não pode ser uma lista de erros porque, com isso,  o paciente  tende a criar uma ideia de que ele está mais doente do que realmente é, por isso, tenha cuidado com a exposição dos seu achados.
Avaliação é o início de uma narrativa sendo que o principal personagem é o paciente.
Em relação a avaliação contínua, ela deve ser feita sempre de forma discreta, como se fosse uma conversa ocasional.para isso, toda vez que o seu paciente vier ao seu consultório você tem que ter um momento com ele , destinado ao relato do que aconteceu entre as sessões e o que ele sentiu.


COMO EXTRAIR TODAS AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS DO NOSSO PACIENTE:

Tem passos
Perguntas:  qual foi o mecanismo da lesão. Ela pode ser traumática ou não tramática
Lesão traumática: tem processo inflamatório , logo eu tenho que cuidar dele.
·         Respeitar o processo inflamatorio
·         Prognóstico natural do processo inflamatoria – explicar que aquela dor vai melhorar ao tempo
·         Otimizar carga apenas da região lesionada – cuidado com o descanso desnecessário
Lesão não traumática: provavlelmente meu olhar não será tanto para o processo inflamatório – foco , provavelmente é tirar a sensibilidade dolorosa do paciente. Trabalhar, por exemplo, com carga
·         Dor x movimento - observar
·         Aspectos multidimencionais - observar
·         Habituar o tecido ao estress mecânico - objetivo


TERAPEUTA DURANTE A AVALIAÇÃO DEVE TER HABILIDADES COMUNICATIVAS GERANDO UMA ALIANÇA TERAPÊUTICA

Para isso são necessários
·         Escuta ativa
·         Empatia
·         Espelhamento
·    Estratégias motivacionais: tem que ter ambivalência –  eu devo ver pontos positivos e negativos daquilo que ele tem que começar a fazer. O fisioterapeuta tem que fazer com que o próprio paciente se motive na realização do tratamento

TÉCNICA DO OARS
        O- perguntas abertas: em vez de perguntas que façam o paciente responder sim e não, devo realizar perguntas que convidem o paciente a refletir.
 ex: em que ano começou a sua dor
A-      Afirmar: mostrar-se interessado; obs: temos que valorizar a parte boa da história
R- refletir:
Ex: o que essa dor significa para o paciente, o que ela te impede de fazer
S- resumo da história dele feito pelo terapeuta

EDUCAÇÃO EM DOR :

·         Para educar eu preciso saber como ele aprender
·         Foco terapêutico – diminuir estímulos doloroso e informações ameaçadoras como: cuidado com a sua hérnia, olhe a sua postura, etc....
Fisio : evitar sugestões estruturais – ex: ensinar o paciente a dormir

Raciocínio clinico:

·         Situações dolorosas fazem sentido – mecanicamente falando
·         Situações que aliviam são mais ou menos estressantes ao tecido
·         Expor gradualmente o paciente

·         Reconte a história que ele acabou de contar

o   Validando e desmitificando os fatos, sugerir e propor soluções respeitando a sua vontade PARA MELHORAR, ELABORAR E O MOTIVAR
SEJA GENTIL – A HISTÓRIA É DO PACIENTE




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