AJUDE O BLOG A TER SEMPRE CONTEÚDOS, CLICANDO NOS ANÚNCIOS. OBG.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
AVALIAçÃO E EDUCAÇÃO DO PACIENTE EM DOR
Anamnese - devo
selecionar os exames físicos para cada paciente, ou seja, de acordo com a sua
condição e com os relatos que ele me deu. Além disso, não preciso segmentar os
exames físicos
Ex: primeiro amplitude, depois teste de força e assim por
diante
Por que fazer isso : porque na avaliação tudo é complementar
e associado e não segmentado
DEVEMOS SABER O QUE ESTAMOS PROCURANDO E QUAIS ACHADOS SÃO
IMPORTANTES.
Em relação a alta do paciente: fisioterapeuta deve saber aonde quer chegar
com o paciente ao invés de em quantas sessão serão feitas.
Por que isso é importante : porque direciona o tratamento,
sendo melhor do que o número de sessão, visto que faz com que o paciente tenha
com o terapeuta um alinhamento de expectativa.
Para isso, ouça o que o paciente deseja fazer e assim, você o ajuda a alcançar
seu objetivo criando com isso, uma decisão compartilhada
AVALIAÇÃO
Não transforme sua avaliação em um interrogatório porque a
avaliação não tem um momento só, ela é e deve ser contínua.
O resultado da avaliação não pode ser uma lista de erros porque,
com isso, o paciente tende a criar uma ideia de que ele está mais
doente do que realmente é, por isso, tenha cuidado com a exposição dos seu
achados.
Avaliação é o início de uma narrativa sendo que o principal
personagem é o paciente.
Em relação a avaliação contínua, ela deve ser feita sempre
de forma discreta, como se fosse uma conversa ocasional.para isso, toda vez que
o seu paciente vier ao seu consultório você tem que ter um momento com ele ,
destinado ao relato do que aconteceu entre as sessões e o que ele sentiu.
COMO EXTRAIR TODAS AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS DO NOSSO
PACIENTE:
Tem passos
Perguntas: qual foi o
mecanismo da lesão. Ela pode ser traumática ou não tramática
Lesão traumática: tem processo inflamatório , logo eu tenho
que cuidar dele.
·
Respeitar o processo inflamatorio
·
Prognóstico natural do processo inflamatoria –
explicar que aquela dor vai melhorar ao tempo
·
Otimizar carga apenas da região lesionada – cuidado
com o descanso desnecessário
Lesão não traumática: provavlelmente meu olhar não será
tanto para o processo inflamatório – foco , provavelmente é tirar a
sensibilidade dolorosa do paciente. Trabalhar, por exemplo, com carga
·
Dor x movimento - observar
·
Aspectos multidimencionais - observar
·
Habituar o tecido ao estress mecânico - objetivo
TERAPEUTA DURANTE A AVALIAÇÃO DEVE TER HABILIDADES
COMUNICATIVAS GERANDO UMA ALIANÇA TERAPÊUTICA
Para isso são necessários
·
Escuta ativa
·
Empatia
·
Espelhamento
· Estratégias motivacionais: tem que ter
ambivalência – eu devo ver pontos
positivos e negativos daquilo que ele tem que começar a fazer. O fisioterapeuta
tem que fazer com que o próprio paciente se motive na realização do tratamento
TÉCNICA DO OARS
O- perguntas
abertas: em vez de perguntas que façam o paciente responder sim e não, devo
realizar perguntas que convidem o paciente a refletir.
ex: em que ano
começou a sua dor
A-
Afirmar: mostrar-se interessado; obs: temos que
valorizar a parte boa da história
R- refletir:
Ex: o que essa dor significa para o paciente, o que ela te
impede de fazer
S- resumo da história dele feito
pelo terapeuta
EDUCAÇÃO EM DOR :
·
Para educar eu preciso saber como ele aprender
·
Foco terapêutico – diminuir estímulos doloroso e
informações ameaçadoras como: cuidado com a sua hérnia, olhe a sua postura,
etc....
Fisio : evitar sugestões estruturais – ex: ensinar o
paciente a dormir
Raciocínio clinico:
·
Situações dolorosas fazem sentido –
mecanicamente falando
·
Situações que aliviam são mais ou menos
estressantes ao tecido
·
Expor gradualmente o paciente
·
Reconte a história que ele acabou de contar
o
Validando e desmitificando os fatos, sugerir e
propor soluções respeitando a sua vontade PARA MELHORAR, ELABORAR E O MOTIVAR
SEJA GENTIL – A HISTÓRIA É DO PACIENTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário