sexta-feira, 10 de abril de 2020

RESPIRA - DPOC

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DPOC
A doença pulmonar crónica obstrutiva (DPOC) é uma doença pulmonar progressiva que se caracteriza por falta de ar, cansaço, e incapacidade que evolui lentamente com diminuição da capacidade respiratória, provocando a morte precocemente. A principal causa é o tabagismo
RESUMO


O que é a DPOC?

 A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é uma inflamação crónica dos brônquios motivada pela ação de irritantes como gases e partículas nocivas.
LEMBRE-SE : As vias aéreas superiores são formadas pelas: fossas nasais, faringe e laringe.

As vias aéreas inferiores são formadas pela: traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos. Os três últimos localizados nos pulmões


A sua instalação é lenta e progressiva. A principal causa é o cigarro, contando para 80% dos casos, mas outras formas de fumo do tabaco como o cachimbo também estão implicadas, assim como a marijuana. A exposição a gases e partículas ocupacionais e da poluição, assim como fumos de fogos e incêndios contam para os restantes 20%.

 Pode ter duas formas de apresentação: bronquite crónica e enfisema pulmonar.

 Na bronquite há sobretudo produção de muco (expetoração), enquanto no enfisema se verifica uma destruição gradual da parede dos alvéolos pulmonares.
Caracteriza-se por uma obstrução das vias aéreas apenas parcialmente reversível, que dificulta a passagem de ar nos pulmões, sobretudo na expiração.

SINAIS E SINTOMAS
·         tosse, dispneia, sibilância e expectoração crônicos.
·         A DPOC está associada a um quadro inflamatório sistêmico, com manifestações como perda de peso e redução da massa muscular nas fases mais avançadas
LEMBRE-SE: São estertores secos, acometem os brônquios, sendo de maior intensidade na fase expiratória. Por que: aumento da resistência das vias aéreas
COMO AVALIAR

Espirtometria: é a medida do ar que entra e sai dos pulmões. Pode ser realizada durante respiração lenta ou durante manobras expiratórias forçadas.
O volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) é a quantidade de ar eliminada no primeiro segundo da manobra expiratória forçada. É a medida de função pulmonar mais útil clinicamente. Os resultados espirométricos devem ser expressos em gráficos de volume-tempo e fluxo-volume

·         Os fluxos no início da expiração, próximos ao PFE, representam a porção esforço-dependente da curva, porque podem ser aumentados com maior esforço por parte do paciente. Os fluxos após a expiração dos primeiros 30% da CVF são máximos após um esforço expiratório modesto e representam a chamada porção relativamente esforço-independente da curva
·         o fluxo máximo é muito sensível na maioria das doenças comuns que afeta o pulmão
·         O PFE e o VEF1 são medidas muito úteis de função pulmonar. O VEF1 tem maior reprodutibilidade porque é mais esforço-independente, porém a dependência do esforço torna a medida do PFE um bom indicador da colaboração na fase inicial da expiração



http://www.saude.ufpr.br/portal/labsim/wp-content/uploads/sites/23/2016/07/Suple_139_45_11-Espirometria.pdf

FORMAS DE SE COMBATER
A identificação de fatores de risco e da doença em seu estágio inicial, o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado e a atenção domiciliar dão à Atenção Básica um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de DPOC é feito com base em sinais e sintomas respiratórios crônicos, na presença de fatores de risco para a doença, associados a distúrbio ventilatório irreversível de tipo obstrutivo à espirometria (relação volume expiratório forçado em 1 segundo (VEF1)/capacidade vital forçada (CVF) inferior de 0,70) após teste com broncodilatador (BD), em situação clínica estável.
Obs: Pacientes com sintomas respiratórios crônicos, fatores de risco para a doença e relação VEF1/CVF superior a 0,70, mas abaixo do limite inferior do previsto para a idade e altura, poderão ser diagnosticados com DPOC.
Indivíduos sintomáticos respiratórios com fator de risco para DPOC e com espirometria com relação VEF1/CVF dentro dos valores previstos devem ser reavaliados anualmente, por meio de anamnese e espirometria

LEMBRE-SE :
Capacidade vital (CV): representa o maior volume de ar mobilizado, podendo ser medido tanto na inspiração quanto na expiração.
 Capacidade vital forçada (CVF): representa o volume máximo de ar exalado com esforço máximo, a partir do ponto de máxima inspiração.
Volume expiratório forçado no tempo (VEFt): representa o volume de ar exalado num tempo especificado durante a manobra de CVF; por exemplo VEF1 é o volume de ar exalado no primeiro segundo da manobra de CVF.

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA COMPLEMENTAR
·         Radiografia simples de tórax em projeção póstero anterior e perfil
·         Hemograma
·         Oximetria em repouso
·         Eletrocardiografia em repouso e ecocardiografia
·         Dosagem de alfa-1 antitripsina: é definida por nível sérico inferior a 11 micromol/l
Na avaliação complementar diagnóstica inicial, recomenda-se também identificar comorbidades, avaliar o estado nutricional, verificar sintomas psiquiátricos (especialmente depressão) e estabelecer o perfil de risco cardiovascular, frequentemente elevado nesses paciente

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