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DPOC
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DPOC
A doença pulmonar crónica obstrutiva (DPOC) é uma doença pulmonar
progressiva que se caracteriza por falta de ar, cansaço, e incapacidade que
evolui lentamente com diminuição da capacidade respiratória, provocando a
morte precocemente. A principal causa é o tabagismo
RESUMO
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O que é a DPOC?
A doença pulmonar
obstrutiva crónica (DPOC) é uma inflamação crónica dos brônquios motivada pela ação de
irritantes como gases e partículas nocivas.
LEMBRE-SE
: As vias aéreas
superiores são formadas pelas: fossas nasais, faringe e
laringe.
As vias aéreas inferiores são formadas pela:
traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos. Os três últimos localizados
nos pulmões
A sua instalação é lenta e progressiva. A principal
causa é o cigarro, contando para 80% dos casos, mas outras formas de
fumo do tabaco como o cachimbo também estão implicadas, assim como a marijuana.
A exposição a gases e partículas ocupacionais e da poluição, assim como fumos
de fogos e incêndios contam para os restantes 20%.
Pode ter duas formas
de apresentação: bronquite crónica e enfisema pulmonar.
Na bronquite há
sobretudo produção de muco (expetoração), enquanto no enfisema se verifica uma
destruição gradual da parede dos alvéolos pulmonares.
Caracteriza-se por uma obstrução das vias aéreas apenas
parcialmente reversível, que dificulta a passagem de ar nos pulmões, sobretudo
na expiração.
SINAIS E SINTOMAS
·
tosse, dispneia, sibilância e expectoração crônicos.
·
A DPOC está associada a um quadro inflamatório
sistêmico, com manifestações como perda de peso e
redução da massa muscular nas fases mais avançadas
LEMBRE-SE: São estertores secos, acometem os brônquios,
sendo de maior intensidade na fase expiratória. Por que: aumento da resistência
das vias aéreas
COMO AVALIAR
Espirtometria: é a medida do ar que
entra e sai dos pulmões. Pode ser realizada durante respiração lenta ou
durante manobras expiratórias forçadas.
O volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) é a
quantidade de ar eliminada no primeiro segundo da manobra expiratória forçada. É a medida de função pulmonar mais útil clinicamente. Os
resultados espirométricos devem ser expressos em gráficos de volume-tempo e
fluxo-volume
·
Os
fluxos no início da expiração, próximos ao PFE, representam a porção esforço-dependente da curva,
porque podem ser aumentados com maior esforço por parte do paciente. Os fluxos após a expiração dos
primeiros 30% da CVF são máximos após um esforço expiratório modesto e
representam a chamada porção relativamente
esforço-independente da curva
·
o fluxo máximo é muito sensível na maioria das
doenças comuns que afeta o pulmão
·
O PFE e o VEF1 são
medidas muito úteis de função pulmonar. O VEF1 tem maior reprodutibilidade
porque é mais esforço-independente, porém a dependência do esforço torna
a medida do PFE um bom indicador da colaboração na fase inicial da expiração
http://www.saude.ufpr.br/portal/labsim/wp-content/uploads/sites/23/2016/07/Suple_139_45_11-Espirometria.pdf
FORMAS DE SE COMBATER
A identificação de fatores de risco e da doença em seu estágio inicial, o encaminhamento ágil e adequado para
o atendimento especializado e a atenção domiciliar dão
à Atenção Básica um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e
prognóstico dos casos.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de DPOC é feito com base em sinais e sintomas respiratórios crônicos, na presença de fatores de risco para a doença, associados
a distúrbio ventilatório irreversível de tipo obstrutivo à espirometria
(relação volume expiratório forçado em 1 segundo (VEF1)/capacidade vital
forçada (CVF)
inferior de 0,70) após teste com broncodilatador (BD), em situação
clínica estável.
Obs: Pacientes com sintomas respiratórios crônicos, fatores
de risco para a doença e relação VEF1/CVF superior a 0,70, mas abaixo do
limite inferior do previsto para a idade e altura, poderão ser
diagnosticados com DPOC.
Indivíduos sintomáticos
respiratórios com fator de risco para DPOC e com espirometria com relação
VEF1/CVF dentro dos valores previstos devem ser
reavaliados anualmente, por meio de anamnese e espirometria
LEMBRE-SE :
Capacidade vital (CV): representa
o maior
volume de ar mobilizado, podendo ser medido tanto na inspiração quanto
na expiração.
Capacidade vital forçada (CVF): representa o
volume máximo de ar exalado com esforço máximo, a partir do ponto de máxima inspiração.
Volume expiratório forçado no
tempo (VEFt): representa o volume de ar exalado num tempo especificado durante a
manobra de CVF; por exemplo VEF1 é o volume de ar exalado no primeiro
segundo da manobra de CVF.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
COMPLEMENTAR
·
Radiografia simples de tórax em projeção póstero
anterior e perfil
·
Hemograma
·
Oximetria em repouso
·
Eletrocardiografia em repouso e ecocardiografia
·
Dosagem de alfa-1 antitripsina: é definida por
nível sérico inferior a 11 micromol/l
Na avaliação complementar diagnóstica inicial, recomenda-se também
identificar comorbidades, avaliar o estado nutricional, verificar sintomas
psiquiátricos (especialmente depressão) e estabelecer o perfil de risco
cardiovascular, frequentemente elevado nesses paciente
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