terça-feira, 25 de junho de 2019

Doençaas cardiorespiratórias


Tabela referente as doenças obstrutivas crônicas (asma, enfisema, bronquite crônica e bronquiolite obliterante)

PATOLOGIAS RESPIRATÓRIA
DEFINIÇÃO
FISIOPATOLOGIA
QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
QUADRO RADIOLÓGICO
OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICOS
CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA

DPOC - Doença pulmonar obstrutiva crônica
- Obstrução crônica do fluxo aéreo, progressiva e associada a uma resposta inflamatória anormal as partículas ou gases tóxicos inalados

- Fatores de risco: Individuais ou externos

- Consequências sistêmicas

- Prevenível, tratável e não totalmente reversível


Pode produzir alterações anatomoformológicos que afetam desde os brônquios (bronquite crônica), bronquíolos (bronquiolite obstrutiva) e parênquima pulmonar (enfisema pulmonar).
Sintomas crônicos respiratórios
- Tosse intermitente ou persistente, precedendo ou não dispneia
- Dispneia (escala)
(ANEXO 1)
- Secreção
- Sibilos

Diagnóstico

- Avalição espirometria (VEF1 e CVF)
(ANEXO 2)

- Raio x

- Avaliação gasométrica e do PH


- Inespecífico, contudo ajuda a afastar demais doenças como neoplasias pulmonares

-Espessamento brônquico, ou mesmo bolhas de enfisema, não associados a limitação ventilatória e a sintomas, não são suficientes para o diagnóstico de DPOC
Reduzir a dispneia;

Melhorar a capacidade de exercício e atividade física, endurance de músculos respiratórios;

Melhorar a higiene brônquica;

Promover expectoração

Melhorar conhecimento, autocuidado e auto eficácia

Melhorar ventilação pulmonar

Treinamento cardiovascular, principalmente aeróbico - caminhada, andar de bicicleta, subida de escadas, natação e atividades recreativas de endurance

Exercícios aeróbicos de MMSS e MMII (melhora tolerância ao exercício)

Exercícios respiratórios - expiração ativa, respiração profunda e lenta, freno labial

Higiene brônquica – exercícios, huffing e tosse

EFISEMA
Alteração da estrutura distal do bronquíolo terminal, (dilatação ou destruição da parede alveolar), denominado ácino, ocasionando a perda da superfície respiratória e de irrigação sanguínea, diminuição do recolhimento elástico e hiper expansão pulmonar
O macrófago em excesso libera substâncias responsáveis pelo estress oxidativo. Quando associado ao tabaco diminui a apoptose celular, induzindo a degradação do componente elástico da MEC e a integridade das fibras colágena, pelo aumento do número de neutrófilos, macrófagos, linfócitos T e eosinófilos ocasionando o remodelamento e o aumento na síntese de colágeno pela ação da enzima proteolítica.
Deficiência alfa-1-antiproteinase; inibe várias proteáses. (elastase neutrofílica)

Sintomas e sinais:

1-Dispneia
2-Emagrecimento
3-Tórax em tonel (anexo)
4-Expiração prolongada
5-Hiperventilação
6-Escarro purulento e infecção recorrente
7-Cianótico


Diagnóstico:

Espirometria (VEF)
(CVF)

Tomografia computadorizada

Análise sérica de AAT
Diafragma rebaixado ou retificado, abaixo do sexto espaço intercostal, anterior,

Coração alongado e verticalizado, com o diâmetro transverso, na sua maior extensão, inferior a 11,5 cm, 

Presença de bolhas, com radiotransparência e avascular
Diminuir hiperinsuflação

Melhora do condicionamento cardiorrespiratório

Prevenir e eliminar secreções

Fortalecimento de musculatura expiratória

Relaxamento muscular com reeducação respiratória

Poupar energia
Freno labial, respiração lenta e profunda e expiração ativa

Treinamento intervalado e treinamento de força para MMII e MMSS, treino de endurance

Drenagem postural, ETGOL, drenagem autôgena, estimulo a tosse, huiffing, shakker

Respiração diafragmática, posicionamento anterior
ASMA
Doença inflamatória crônica, caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores com broncoconstrição, gerando limitação variável ao fluxo aéreo
Fatores: resultante de uma interação genética, exposição ambiental a alérgenos irritante

Reversível espontaneamente ou com tratamento


Amplo e complexa interações entre células inflamatórias, mediadores e células estruturais das vias aéreas.
Mediadores inflamatórios são liberados pelos mastócitos, macrófagos, linfócitos entre outros causando lesões e alterações como aumento do muco, , aumento do depósito de colágeno, hipertrofia e hiperplasia do músculo liso, gerando mudança na arquitetura celular
Sintomas e sinais:

Dispneia, tosse crônica, sibilância, aperto no peito ou desconforto torácico, principalmente à noite; frequência respiratória aumentada, melhora espontânea ou pelo uso de medicações específicas para asma (broncodilatadores, antiinflamatórios esteroides)

Diagnóstico:
Espirometria
Anexo
Normalmente a radiografia não apresenta alterações
Desobstrução brônquica
 Melhora da expansibilidade torácica;

Melhorar condicionamento cardiovascular

Melhorar controle respiratório

Fortalecer musculatura respiratória
Drenagem autógena , vibrocompressão; flutter ou shacker, ciclo ativo da respiração

Suspiros, inspiração máxima sustentada, inspiração fracionada, expiração abreviada

Exercícios na esteira, subir e descer escada, Exercícios para MMSS e MMII

Respiração diafragmática

Voldayne, Threshold, respiron
Bronquite Crônica
Presença de tosse e expectoração na maioria dos dias por no mínimo três meses/ano durante dois anos consecutivo
Excesso de muco nas vias aéreas
Espessamento das paredes brônquicas (aumento das glândulas e edema)
Aumento do número de células caliciformes
Aumento da quantidade de músculo liso (hipereatividade brônquica)
Metaplasia escamosa do epitélio brônquico


Sinais e sintomas:

Tosse produtiva crônica

Dispnéia aos esforços e cianose

Cianose e edema secundários ao cor pulmonale – (pletórico azulado)





Diagnóstico:

Anamnese, Exame físico como asculta pulmonar podendo ter ruídos adventícios e murmúrio vesicular diminuído
Indice de Reid – é a medida da área ocupada pelas glândulas mucosas na
parede brônquica.
Normal: 0,4
Bronquite: maior que 0,5              

Remover secreções

Aumentar força muscular

Melhorar condicionamento cardiorrespiratório
Melhorar a capacidade pulmonar

Melhorar resistência pulmonar

Promover reducação diafragmática
Manobras de higiene brônquica;

Exercícios aeróbicos e resistidos de MMSS e MMII;

Vibrocompressão

Drenagem postural

Tosse dirigida ou provocada
Respiron
Threshold

Bicicleta ergométrica
Esteira ergométrica

Técnica de inspiração máxima sustentada
Alongamentos

Bronquiolite obliterante
Doença inflamatória das pequenas vias aéreas causada por dano ao trato respiratório inferior
Inflamação e fibrose dos bronquíolos terminais e respiratórios;
Tecido de granulação intraluminal nas vias aéreas e/ou fibrose peribronquiolar com estreitamento do lúmen
taquipnéia, sibilância, tosse e hipoxemia

Diagnóstico:

Raio –x ; tomografia; cintilografia pulmonar
epessamento peribrônquico, hiperinsuflação pulmonar, atelectasia , opacidade alveolar,
Remover secreções
Aumentar força muscular
Melhorar condicionamento cardiorrespiratório
Melhorar a capacidade pulmonar

Manobras de higiene brônquica;

Exercícios aeróbicos e resistidos de MMSS e MMII;

Vibrocompressão

Drenagem postural

Tosse dirigida ou provocada
Respiron
Threshold

Bicicleta ergométrica
Esteira ergométrica

Técnica de inspiração máxima sustentada
Alongamentos







ANEXOS













Tabela referente a  Pneumonia
PATOLOGIAS RESPIRATÓRIA
DEFINIÇÃO
FISIOPATOLOGIA
QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
QUADRO RADIOLÓGICO
OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICOS
CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA
Pneumonia adquirida na comunidade
Doença infecciosa do parênquima pulmonar profundo, com ou sem consolidação do espaço alveolar. Podendo ser causada por vírus, fungos e bactérias

Agente infeccioso causador que entra em contato com as vias respiratórias, dificultando a hematose e levando a insuficiência respiratória
Quadro clínico:

taquipnéia, taquicardia, percussão maciça, ruídos crepitantes, febre, tosse, vômito, dor torácica, aumento da frequência respiratória e dispnéia

Diagnóstico:

Análise de achados diversos obtidos por meio de evidências clínicas, laboratoriais e exame de imagem
consolidação do espaço aéreo de um segmento ou lobo, limitada pela superfície pleura
(Anexo)
Remover secreções, Promover reexpansão pulmonar, ganhar mobilidade torácica, fortalecimento da musculatura respiratória, otimização da capacidade de tosse

drenagem postural, vibrocompressão,  TEF com huffing, thesold, reexpansão pulmonar e EPAP




                                                                                      Tabela referente ao Infarto agudo do miocárdio
PATOLOGIA RESPIRATÓRIA
DEFINIÇÃO
FISIOPATOLOGIA
QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICOS
CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
É a morte por necrose do tecido muscular cardíaco, secundária a uma obstrução do fluxo sanguíneo, geralmente por trombose
Ruptura ou erosão da placa de ateroscleroma

Espasmo ou tromba

Diminuição do fluxo sanguíneo

Isquemia Cardíaca

Necrose

 Fibrose dos tecidos
Dor precordial à esquerda, irradiada para MMSE, de grande intensidade + que 20 minutos e não – com uso de nitroglicerina.

Mandíbula
MMSD
Dorso
Ombro e epigástrico

Diabéticos, idosos, P.O

Ausência da Dor
Náuseas Mal-estar, Dispneia, Taquicardia e Confusão Mental.

Eletrocardiograma
Ecocardiograma
Angiografia coronariana
Marcadores de necrose (Tropamina T. I, mioglobina, Creatina
*Diminuir perda da capacidade física
*Evitar efeitos do repouso prolongados
*Evitar complicações respiratórias e trombolíticas
*facilitar a alta precoce
*Informa ao paciente e a família sobre a doença e os cuidados básicos.
FASES ABAIXO




Fase I
Fase II
Fase III
Paciente sem dor há 12 horas, sem alterações eletrocardiografia, ausência de taquicardia.       AVD’S Obs: monitorização sinais e sintomas      Iniciam deitado     Sentado     Ortostatismo
Duração do exercício 20m podendo ser feito 2 vezes ao dia
A prescrição do exercício físico depende da FC      70% da capacidade funcional.
CD > Atividades intercaladas > entre aeróbico e resistido, realizando 3 x por semana, durante 3 meses com duração de 60 m. Sendo 5 minutos de aquecimento, 20 de exercícios resistidos, 30 m de condicionamento e 5 de desaquecimento       >
 Escala de borg sinais e sintomas.

AQUECIMNETO
*Alongamento
*Caminhada lenta

RESISTIDOS
*Circuito
*Halteres
*Faixa elástica

CONDICIONAMENTO
*Esteiras
*Bicicleta
*Correr
8
4m 70% da FC Max, 8m 40% FC Max.

RELAXAMENTO
*Retorno gradativo as Condições por meio de:
*exercício de alongamento
* caminhada lenta
Os exercícios que foram realizados nas fases I e II podem iniciar a fase III. Essa fase pede alto nível de atividade para melhor desenvolver a capacidade física máxima   compatível com a capacidade funcional do coração. Duração de 6 a 12 semanas


 anexos




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