Mecânica
ventilatória
Objetivo da respiração: Fornecer oxigênio remover dióxido de carbono
do tecido através de quatro eventos.
·
Ventilação: entrada e saída de
ar, pela diferença de pressão. Essa diferença de pressão é gerada pelas
contrações musculares.
·
Pressão respiratórias:
o
Pressão bucal (Pao) = 0 ela é
igual a pressão atmosférica.
o
Pressão superfície corpórea (Psc):
0 é igual a pressão atmosférica
o
Pressão alveolar (Palv)
intrapulmonar é variável. 0 no repouso
o
Pressão pleural (Ppl): variável,
apenas na negativa. – 5 no repouso
·
Gradientes de pressão
o
Transrespiratório: Palv – Pao
------ Faz com que o ar flua para dentro e para fora dos alvéolos
o
Transpulmonar (Pp): Palv –
Ppl------ acarretam alterações do volume alveolar. Mantém a insuflação
alveolar. 5 no repouso
Inspiração – Músculos contraem
tracionando pleura parietal (pressão negativa), puxando consigo a pleura
visceral. Esta é puxado pelo pulmão, ocasionando briga entra as pressões. Mas
como eu quero respirar, a pressão que deve ganhar é a negativa. Quando a
pleura visceral é tracionada, ela puxa os alvéolos que ficam negativos. NA
EXPIRAÇÃO É O CONTRÁRIO
|
o
Transtorácico (pw): Ppl – Psc:
pressão necessária para expandir em conjuntos os pulmões e a parede torácica.
·
Gráfico: Pressão 0 do alvéolo é
o alvéolo pleno, não tem como mais entrar ar. Repouso alveolar expiratório e
inspiratório.
·
Alvéolo cheio sai rápido,
alvéolo vazio, sai devagar
ComplascÊncia:
variação de volume\variação de pressão
|
Forças de oposição a ventilação
·
Oposição elástica à ventilação
o Capacidade de se deformar (complacência) o Capacidade de voltar ao estado original (elasticidade) ou a dificuldade em ir. FIBRAS ELÁSTICAS E COLÁGENO. o A tendência ao fechamento dos alvéolos o A tensão desenvolvida na estrutura distendida é proporcional ao grau de distensão produzido. OU SEJA, o tanto que puxa ele volta. o Elastância: variação da pressão \ variação de volume
o Capacidade de se deformar (complacência) o Capacidade de voltar ao estado original (elasticidade) ou a dificuldade em ir. FIBRAS ELÁSTICAS E COLÁGENO. o A tendência ao fechamento dos alvéolos o A tensão desenvolvida na estrutura distendida é proporcional ao grau de distensão produzido. OU SEJA, o tanto que puxa ele volta. o Elastância: variação da pressão \ variação de volume
OPOSIÇÃO ELÁTICA A VENTILAÇÃO –
Gráfico
Pressão ao redor
do pulmão é a pressão intrapleural
Maior força
elástica : alvéolo está tentando voltar a condição de repouso dele. Alvéolo
está no máximo da sua complacência
Curva se achata
indica aumento da oposição à expansão
Expiração demora
mais porque as estruturas diminuem o seu calibre
PAREDE TORÁCICA X PULMÕES
- Pulmões- tendência a colapsar, ou seja, fechar
- Parede torácica: tendência a expandir. Pode retrair para dentro e para fora, dependendo da insuflação
- · Capacidade vital é o que cabe dentro dos pulmões
- · Tudo que está no negativo tem tendência a se abrir
- · Tudo que está positivo tem tendência a se fechar
- · Capacidade residual funcional: pouco de ar que está nos pulmões que ainda tem função
·
Momento de equilíbrio da parede
torácica do alvéolo no nível respiratório de repouso. Nem o ar entra e nem sai,
permanece o ar. Mantém a a negatividade intrapleural (-5)
·
Volume corrente: volume que eu to respirando em repouso
·
VRI: máximo que eu consigo inspirar
·
VRE: máximo que eu consigo expirar
·
CI: VRI + VC
·
CRF: VRE+ VR (mantém bronquíolos abertos)
|
Caixa torácica (volume muito
alto, tendência a se fechar; volume muito baixo, tendência a se abrir) e
pulmão tendem a voltar sempre ao ponto de repouso. Para abrir alvéolo eu
sempre tenho que fazer força muscular, já na caixa torácica musculo só vai
trabalhar acima da posição de repouso da parede torácica, a partir dai, tanto
alvéolo quanto parede tende a se fechar.
|
·
Músculo é sobrecarregado a
partir da posição de repouso da parede torácica.
· Ar mínimo ponto de repouso
alveolar
Ossos e músculos
tem a tendência a abertura
No repouso: a
tendência de expansão da parede torácica é contrabalanceada pela força
contrátil dos pulmões – EQUILÍBRIO. 40%
Contração
muscular: sobrepõe a força contrátil dos pulmões e a parede torácica tem
tendência a se expandir
Quando atinge
70% da capacidade vital, atinge seu nível natural de repouso, portanto começa a
resistir a uma maior expansão
Os esforços
musculares devem superar a retração dos pulmões e da parede torácica para
atingirem a capacidade pulmonar total
Expiração:
- Energia armazenada nos pulmões e parede torácica com volumes elevados: dessinsuflação passiva
FORÇAS DE TENSÃO SUPERFICIAL
Tendência do
alvéolo de fechamento. São revestidos por uma fina película de líquido que
circunda o ar interior. As moléculas de água tem forte coesão com tendência a
contrair-se :
E: AP\AV
C: AV\AP
|
Aumenta a tensão superficial
--- colapso alveolar
Surfactante
- Impede que o alvéolo se feche
·
Composto por fosfolipídeo,
apoproteínas e íons cálcio
·
Untei o alvéolo – devido a
camada de fosfolipideo
QUANTO MAIOR A
VARIAÇÃO DE VOUME, MAIOR A COMPLACÊNCIA -ENFISEMATOSO
QUANTO MAIOR A
PRESSÃO MAIOR A ELASTICIDADE – FIBRÓTICO
Resistência por atrito a ventilação
1.
ResistÊncia viscosa tecidual
a. RewsistÊncia para o deslocamento dos tecidos, durante a ventilação
b. Força de oposição a ventilação
c. Obesidade e ascite podem aumentar a resistência viscosa
2.
Resistência das vias aéreas
a. 80% da resistência à ventilação
b. Refere-se ao fluxo aéreo
Função: fazer o ar ser laminar
|
. Fluxo pode ser
i.
Laminar – se movem mais
rapidamente, evita contato com a parede do brônquio (evita perda), encontrado
nas vias periféricas
ii.
Turbulento - não consegue
chegar ao alvéolo, quanto mais turbulento, maior é o espaço morto
iii.
Transicional – quando tem uma
bifurcação,
Distribuição nas vias aéreas
·
50%: nariz, boca, vias aéreas
superiores
·
30% traqueia e brônquios
·
20% pequenas vias aéreas
Trabalho respiratório
- Quanto uma musculatura gasta para respirar
- Realizado pelos músculos respiratório
- Calculado pela interação P-V
·
T mecânico total de uma
respiração: soma de T que supera tanto as forças elásticas como as forças de
atrito que se opõem a insuflação (oposição elástica, tensão superficial
alveolar e atrito)
- · Indivíduos saudáveis: 2\3 do t podem ser atribuídos as forças elásticas e 1\3 à resistência de atrito (gasoso e tecidual)
·
T: AP X AV
o
Asma brônquica (não consegue
eliminar o ar, trabalha acima do repouso respiratório torácico): aumenta o
volume inspiratório, aumenta o componente elástico, aumentando o trabalho.
o
Fibrose pulmonar: volume baixo,
mais frequência alta, aumentando o atrito, aumenta o trabalho.
·
Trabalho aumentado + fraqueza
muscular respiratória: fadiga muscular
o
VC diminui e FR aumenta
o
Intercambio gasoso fica
comprometido por desequilíbrios entre ventilação e perfusão e pelo aumento do
espaço morto – gerando insuficiência respiratória
·
Metabolismo
o
Para realizar T, os músculos
respiratórios consomem oxigênio
o
Aumento da T e aumento do
consumo de 02 limita alguns esportes
o
Ao passar da respiração calma
para a ventilação do exercício – ajuste no VC e na FR minimizam o trabalho
respiratório
DISTRIBUIÇÃO DA VENTILAÇÃO
Diferenças de
expansão torácicas
Regionais
Insuflação: manutenção
do ar dentro dos pulmões
|
No ápice a pressão pleural é em
torno de -10. É mais pressurizado. Alvéolos apicais mais expandidos. Insuflação
maior nos ápices. Encher o ápice é mais difícil
·
Ventilação maior nas bases.
Pressão intrapleural -2,5
Locais
·
* Constante de tempo:
complacência X resistência de uma unidade pulmonar
· * Complascência baixa ou
elasticidade alta: enche mais rápido mais o volume é menor
· * Resistencia eleva e
complacência normal: enche e esvazia mais lentamente do que o normal, com um
volume normal. Constância de tempo alta
Outras funções pulmonares
· - Reservatório sanguíneo para o
ventrículo esquerdo
· - Circulação pulmonar: funciona
com um filtro para a circulação sistêmica
· - Síntese, ativa e inativa
substância bioativa
· - Angiotensina
Nenhum comentário:
Postar um comentário