domingo, 8 de março de 2020

QUESTÕES

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RESPOSTA
a) certo
A estenose do canal vertebral é um estreitamento de seu diâmetro, que, na coluna cervical e na dorsal pode causar compressão medular, associada ou não à compressão radicular.
 Na coluna lombar pode causar compressão de uma ou mais raízes da cauda eqüina
Já estenose dos forames intervertebrais pode causar compressão radicular, em qualquer nível da coluna vertebral.
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ATENÇÃO: então nós podemos ter dois tipos de estenose. A do canal vertebral e a dos forames intervertebrais
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A compressão do tecido neural pode ser localizada, segmentar ou generalizada, por estruturas ósseas, discais ou ligamentares.

Quanto às causas da estenose do canal vertebral, Arnoldi et al.(1) as dividiram em três tipos:
• Estenose congênita: notada em pacientes com acondroplasia, possui causa idiopática (desenvolvimento);
• Estenose adquirida: causada principalmente por degeneração discal e óssea, associada a espondilolistese. Outras causas são as lesões iatrogênicas, póstraumáticas, metabólicas e tumorais;
 • Associação entre as formas citadas.

 A principal causa da estenose de canal vertebral é degenerativa, secundária ao desgaste das estruturas responsáveis pela sustentação e movimentação da coluna vertebral.

 O disco intervertebral distribui e suporta a carga na região anterior da coluna vertebral, poupando as facetas articulares na região posterior, com auxílio dos músculos paravertebrais e dos ligamentos.
Com o envelhecimento e a degeneração, o disco intervertebral perde a sua característica viscoelástica, podendo ocorrer lacerações no ânulo fibroso, fragmentação do núcleo pulposo e, conseqüentemente, perda da altura discaL.
O desgaste discal permite o aumento da mobilidade local, além de proporcionar distribuição assimétrica da carga axial.Esse transtorno propicia o aumento de mobilidade nas facetas articulares, com desgaste precoce e conseqüente osteoartrose.Assim, o desgaste discal e das facetas articulares pode proporcionar retrolistese ou espondilolistese que, associadas à formação de osteófItos, podem determinar estenose do canal vertebraL

RESUMINDO : AUMENTO DA MOBILIDADE DO DISCO VERTEBRAL, CAUSA AUMENTO DA MOBILIDADE DAS FACETAS ARTICULARES - OCASIONANDO ESPONDILOLISTESE OU RETROLISTESE + OSTEÓFITO QUE GERA ESTENOSE DO CANAL VERTEBRAL
Os processos degenerativos podem ocorrer em indivíduos a partir da terceira década de vida, podendo também acometer precocemente indivíduos com sequela de trauma, doença inflamatória degenerativa ou malformações congênitas


ESTENOSE DA COLUNA LOMBAR 

O quadro clínico é variável nessa doença e depende da raiz ou raízes acometidas

A principal característica da estenose do canal vertebral lombar é a claudicação neurogênica, que pode estar associada a crises de lombalgia, com rigidez matinal e piora após repouso prolongado, em razão da osteoartrose das facetas articulares
Na claudicação neurogênica, bem como na claudicação vascular, o paciente pode apresentar dor irradiada para as pernas, com adormecimento, com a possibilidade de haver irradiação precisa.
Nessa situação, o paciente anda curvado para frente (ampliando o diâmetro do canal vertebral), caminha pequenos trechos e se senta para amenizar os sintomas, necessitando de algum tempo para retomar a caminhada.Os pacientes com claudicação vascular apresentam os sintomas independentemente da posição do tronco
O sintoma mais comum de estenose do canal lombar são dores nas panturrilhas mas pode ocorrer nas coxas ou nos glúteos também
Outros sintomas possíveis na estenose de canal lombar são alterações urinárias, intestinais e sexuais, que podem ser sutis ou graves. - pode acometer cauda equina
Em compressões agudas da cauda equina, causadas por hérnias discais extrusas e volumosas, em um canal estreito, pode ocorrer síndrome da cauda equina (: anestesia em sela (região perineal), retenção urinária, obstipação, ciatalgia e anestesia plantar, podendo ocorrer paralisia fl ácida dos membros inferiores)

ESTENOSE DA COLUNA CERVICAL

Devemos diferenciar,, quadros clínicos relacionados à compressão radicular e da medula espinhal. A compressão radicular leva à dor, paresia ou paralisia do território correspondente, hipotrofia  dos músculos acometidos e parestesias, com perda de sensibilidade no território radicular correspondente. OS sintomas das compressões radiculares podem ser confundidos com outras afecções dos membros superiores, como compressões de plexo braquial ou de nervos periféricos.

A progressão da estenose pode causar mielopatia cervical e se caracteriza por paraparesia espástica dos membros inferiores, alterações esfi ncterianas e alterações sensitivas do tronco e dos membros inferiores, surgindo refl exos patológicos como os de Babinski, Hoffman e Wartenberg
Quando se associam mielopatia e radiculopatia cervicais, pode-se observar hiperrefl exia nos membros inferiores com hipo ou arrefl exia nos territórios radiculares comprometidos nos membros superiores, em geral C5, C6 e C7. Quando houver compressão medular cranialmente em relação a C4, os refl exos nos membros superiores poderão estar hiperativos.

b) certo



Flexão e extensão da coluna lombar
O aumento da pressão intradiscal durante a flexão da coluna lombar impele o disco para trás, no sentido ântero-posterior, piorando a dor na hérnia de disco. Há melhora ao deitar, posição em que a pressão intradiscal vai quase a zero. No estreitamento artrósico do canal raquidiano, a dor piora com a extensão(23).

Manobra de Valsalva
Na compressão radicular, a manobra provoca exacerbação da dor ou irradiação até o pé, o que não acontecia anteriormente à sua execução(24). - o espirro aumenta, muito mais do que a tosse, a pressão do líquido cefalorraquidiano

c)errado

artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune (DAI) sistêmica comum, cuja prevalência é estimada em 1% da população mundial

Fatores de patogenicidade na AR 

O desenvolvimento das DAIs é influenciado por fatores hormonais, ambientais e imunológicos, que atuam em conjunto sobre indivíduos geneticamente suscetíveis. Estudos ao longo do tempo têm mostrado que a superposição desses fatores é determinante para o desenvolvimento da AR

Fisiopatogenia da AR

 A AR é resultante da ação das células T e B autorreativas, que levam à sinovite, à infiltração celular e a um processo desorganizado de destruição e remodelação óssea.A membrana sinovial é a principal fonte de citocinas pró-inflamatórias e proteases e, em conjunto com osteoclastos e condrócitos, promove a destruição articular. Projeções de tecido proliferativo penetram na cavidade articular, invadindo a cartilagem e o tecido ósseo, formando o pannus, característico da 
AR.

RESUMINDO: Temos a inflamação na membrana articular por fatores homanais, automines e ambientais que levam a liberação de citocinas e proteases que associam a osteoclastos e condrócitos destroem a articulação, formando o pannus



Manifestações clínicas

A AR constitui uma doença inflamatória crônica progressiva, sendo caracterizada por sinovite com envolvimento preferencial de articulações de mãos e punhos, de caráter simétrico e aditivo.

As articulações mais frequentemente afetadas são as sinoviais periféricas, como metacarpo e metatarsofalangianas, tornozelos e punhos. No entanto, também pode haver comprometimento de joelhos, ombros, cotovelos e quadris. Articulações como a temporomandibular, as articulações sinoviais da coluna e a laringe são ocasionalmente afetadas, o que pode dificultar o diagnóstico

Resumo: A ar acomete preferencialmente mão e punhos, principalmente o metacarpo. Porem pode acometer esqueleto axial tal como a ac temporomandibular e ac sinovial da coluna

d) certo

A lombalgia é definida como dor e desconforto localizados entre a margem costal e a prega glútea inferior, com ou sem dor na perna. Em 60% dos casos pode haver dor irradiada para o membro inferior, e esse quadro é chamado de lombociatalgia, que pode ser de origem radicular (exemplo: compressão por hérnia de disco) ou referida (exemplo: dor miofascial)
e)certo
Radiculopatias cervicais e lombossacras são condições clínicas que afetam raízes espinais de causas variadas sendo, a mais freqüente, a hérnia do núcleo pulposo e conseqüente compressão radicular em sua saída do canal medular, junto ao forame de conjugação. Outras causas de radiculopatias incluem a estenose de canal medular (em geral, degenerativa), e processos inflamatórios ou infecciosos acometendo raízes espinhais ou neoplasias

Cervical 

Os sintomas primários mais relatados nesta afecção são os de dor no membro superior, parestesia e fraqueza no miótomo afetado, que geralmente resultam em significantes limitações funcionais e deficiências.

file:///C:/Users/Usuario/Downloads/2010_v21_n2_004.pdf

http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v47n5/v47n5a02.pdf


http://apps.einstein.br/revista/arquivos/PDF/911-Einstein%20Suplemento%20v6n1%20pS29-32.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=VxpEirsHxaU

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